
A morte do jovem Luiz Fernando Barbosa de Lima, de 19 anos, durante confronto com a força tática da Polícia Militar, no Bairro Jardim Anache, em Campo Grande, no último sábado (15/7), supostamente apelidado de “Diabólico do Anache”, está sendo alvo de questionamentos. Nas redes socias, colegas e familiares descordam da versão dada pelas autoridades, rebatendo o ocorrido.
Segundo relato dessas pessoas, que afirmam conhecer o menino, o apelido de “Diabólico” é desconhecido na região onde a vítima morava, uma vez que era popularmente conhecido como “Batata” ou “Batatinha”, um rapaz trabalhador e prestativo.
Contudo, por meio de registros policiais, a equipe envolvida na ação relata que Luiz Fernando teria participado de um arrastão em um motel na região norte da Capital, no Bairro Nova Lima, na última sexta-feira (14/7). No local os criminosos pegaram vários pertences e também roubaram um veículo Ford Fiesta.
Dois envolvidos no crime acabaram presos e na sequência os agentes seguiram até a casa onde supostamente morava Luiz Fernando, no entanto, antes de chegarem ao local os agentes viram o suposto bandido caminhando pela rua.
Diante da situação, o rapaz teria então corrido da abordagem indo em direção a uma mata escura com as mãos na cintura e ao entrar na vegetação Luiz passou a atirar contra os policiais que revidaram.
Como desfecho dado pela polícia, o suspeito foi atingido no tórax e encaminhado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Nova Bahia, mas, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito na unidade de saúde.
Perante os relatos divulgados, diversos conhecidos do menino e moradores da região do Jardim Anache, afirmam que o Luiz Fernando, se rendeu dizendo, “PERDI, PERDI” e o mesmo não teria revidado.
Outras demonstrações foram feitas nas redes sociais após a confirmação de sua morte. “Eu achei estranho esse apelido, pois moro aqui há anos e nunca ouvi falar”.
“Só quem conhecia Luiz Fernando para saber o quanto era um bom menino”.
“Era um menino carinhoso, sempre disposto a ajudar. Tinhas suas falhas, mas quem nunca errou, era jovem tinha chances de mudar a vida ainda (…)”