
Uma mulher, de 36 anos, teve a casa invadida na rua Purus, no Jardim Colúmbia, em Campo Grande, na manhã de ontem (02). Ela informou à Polícia que saiu para votar quando recebeu a ligação de uma vizinha sobre uma possível invasão à sua residência.
De acordo com a vizinha, uma mulher, acompanhada de pelo menos outras 3 pessoas, invadiram o imóvel, retirando os pertences da vítima e colocando na rua.
Assim que recebeu a ligação da vizinha, a atual moradora, rapidamente acionou a Polícia Militar, que minutos depois chegou no local e retirou os invasores.
Em razão do período eleitoral, nenhum dos invasores foram presos pela PM, que considerando a lei eleitoral proíbe a prisão de candidatos e eleitores durante o pleito.
Ao Jornal Nova Lima News, a vítima contou que quando chegou em sua casa os invasores já haviam sido retirados, mas que o seu fogão estava quebrado e jogado na rua.
“Tenho 4 crianças e essa mulher fica ameaçando de invadir a minha casa. Ela constrange minha familia”, relatou.
De acordo com a vítima, seu tio, que faleceu em maio de 2020, era proprietário do local e estava sob seus cuidados por ter adoecido.
Ainda conforme a vítima, a invasora, que seria esposa do seu tio falecido, contratou as pessoas para irem até o imóvel alegando que eles fariam uma mudança, mas na verdade era uma possível retomada de posse.
“Eles , por ordem dela, estouraram o cadeado e invadiram a casa. Querem nos despejar a todo custo.” enfatiza a vítima.
Conforme apurado pela reportagem do Jornal Nova Lima News, tramita na justiça Estadual de Mato Grosso do Sul, uma ação sobre o imóvel. A justiça negou a liminar de reintegração de posse, para a esposa do falecido, mantendo por enquanto a vítima [sobrinha) no imóvel.
No vídeo encaminhado ao Nova Lima News através do canal Fale Agora é possível notar o momento em que a vizinha presencia os invasores retirando os bens da vítima para fora da residência e os impede.
Veja o vídeo do ocorrido ontem (02). As imagens estão desfocadas em razão de envolver crianças.
O caso foi registrado como violação de domicílio na DEPAC-Centro.