CAOS NA SAÚDE – Na tarde desta terça-feira (28/03), equipes da Guarda Municipal de Campo Grande (GCM), e policiais militares (PM) foram acionados para intervir na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Coronel Antonino após a demora de atendimento gerar revolta entre pacientes e acompanhantes.
Conforme as denúncias encaminhadas ao Jornal Nova Lima News, através do canal Fale Agora, pacientes que chegaram por volta das 9h da manhã seguem sem atendimento médico, principalmente crianças. Insatisfeitos com a demora, diversos pacientes começaram a protestar e gritar palavras de ordem
Diante do tumulto, as forças de segurança pública foram acionadas para conter a revolta dos cidadãos.
Ainda segundo as denúncias, a ventilação no saguão de espera da unidade de saúde está prejudicada. Equipamentos de ar condicionado parecem não funcionar.
A reportagem contatou a Secretária Municipal de Saúde (SESAU), que se manifestou por meio de nota, confira:
A Sesau informa que a unidade está atendendo agora com seis médicos para atendimento adulto e sete para atendimento pediátrico. No início da tarde houve, de fato, um princípio de tumulto por conta da espera, mas solucionado. A unidade está com uma alta demanda de pacientes o que, por sua vez, ocasiona esse tempo maior para atendimento. Lembrando que o atendimento nas UPAs e CRSs se dá por classificação de risco e não por ordem de chegada. Desta forma, pacientes mais graves são priorizados em detrimento dos demais. A espera para casos classificados como azul e verde é de até 4h. Importante ressaltar ainda que nestas unidades há pacientes em observação e aguardando transferência hospitalar nas enfermarias e que necessitam ser assistidos periodicamente pelas equipes. A coordenação de urgência já solicitou o envio de uma equipe de apoio para reforçar o atendimento na unidade. A orientação da Sesau neste momento é para que os pais e responsáveis só busquem o atendimento de urgência em casos de maior gravidade, evitando assim longas espera, considerando o aumento exponencial na procura por atendimento, sobretudo de crianças com quadro viral respiratório. Atualmente 60% da demanda das UPAs e CRSs é de pacientes azul e verde, ou seja, que poderiam ser atendidos na Atenção Primária.
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*Matéria editada às 15:39h para adição e correção de informações