
Equipes da Polícia Militar de Campo Grande estariam sendo ‘barrado’ ao tentar entregar ocorrências com presos por tráfico de drogas na Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada), que atua como Central de Flagrantes na capital. A situação estaria impactando o policiamento ostensivo e preventivo da cidade.
Segundo informações, a recusa em receber os flagrantes está ligada ao término de um convênio entre a União e o Estado de Mato Grosso do Sul, estabelecido em 2013. Esse acordo coordenava a cooperação nos serviços de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de drogas, envolvendo o Ministério da Justiça e o Departamento de Polícia Federal, junto com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.
Com o fim do convênio, há um impasse entre a Polícia Federal e a Polícia Civil sobre quem deve receber os presos em flagrante, deixando viaturas da Polícia Militar paradas com presos a bordo, à espera de uma solução na Cepol.
A reportagem buscou esclarecimentos com a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp/MS), que informou estar realizando uma reunião para discutir o assunto. A assessoria da Polícia Civil de MS, responsável pela Cepol, detalhou informações serão fornecidas pela Sejusp/MS.