Vereador, genro de prefeita de MS é preso em operação na Capital

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Vereador Claudinho Serra (Foto: CMCG/Divulgação) -

Vereador em Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), genro de prefeita em Mato Grosso do Sul, é um dos alvo presos durante deflagração da terceira fase da Operação Tromper, realizada na manhã desta quarta-feira (3). Ação investiga corrupção em contratos que chegam a R$15 milhões.

O parlamentar que é ex-secretário de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica de Sidrolândia é genro da prefeita do município, Vanda Camilo (PP). Prisão aconteceu nas primeiras horas da manhã em um condomínio de luxo localizado entre as saídas de São Paulo e Três Lagoas.

A operação, comandada pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da Polícia Militar que cumpre oito mandados de prisão na ação que investiga suspeitas de esquema de corrupção no município de Sidrolândia.

De acordo com apuração inicial também foi confirmada a prisão de um homem identificado como Milton Matos e de Ueverton da Silva Macedo, o “Frescura”, apontado como líder do esquema que desencadeou a operação desta quarta-feira.

OPERAÇÃO TROMPER

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), por meio da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Sidrolândia, do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagra, nesta quarta-feira (3), a terceira fase da Operação “Tromper”, tendo como objetivo o cumprimento de oito mandados de prisão e 28 de busca e apreensão.

O desdobramento das investigações, conduzidas pelo GECOC, ratificou a efetiva existência de uma organização criminosa voltada a fraudes em licitações e contratos administrativos com a Prefeitura Municipal de Sidrolândia, bem como o pagamento de propina a agentes públicos municipais.

Também foi identificada nova ramificação da organização criminosa, atuante no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica. Os contratos já identificados e objetos da investigação alcançam o montante aproximado de R$ 15 milhões.

A operação contou com o apoio operacional do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, além da assessoria militar do MPMS.

“Tromper”, verbo que dá nome à operação, traduz-se da língua francesa como ‘enganar’.