
Donald Trump tomou posse como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20), em cerimônia marcada por símbolos históricos. Durante o juramento, realizado no interior do Capitólio devido ao intenso frio, Trump utilizou duas Bíblias: uma de Abraham Lincoln, de 1861, e outra pessoal, presenteada por sua mãe, Mary Anne MacLeod Trump.
A Bíblia de Lincoln, usada pelo 16º presidente americano durante sua posse, é um exemplar de veludo bordô pertencente à Biblioteca do Congresso. Ela já foi utilizada em outras três posses presidenciais, incluindo as duas de Barack Obama e a primeira posse de Trump, em 2017.
A segunda Bíblia usada por Trump é uma edição revisada de 1953, produzida pela editora Thomas Nelson and Sons. O livro foi dado ao republicano por sua mãe durante sua formatura na Escola Primária Dominical da Primeira Igreja Presbiteriana, em Nova York, e traz seu nome gravado na capa.
A primeira-dama, Melania Trump, esteve ao lado do presidente e segurou ambas as Bíblias durante a cerimônia.
O vice-presidente JD Vance também manteve a tradição e usou uma Bíblia de família pertencente à sua bisavó.
Tradições e exceções
O uso de uma Bíblia durante o juramento de posse é uma tradição nos EUA desde o século XVIII. Normalmente, os presidentes escolhem exemplares de família e os abrem em trechos significativos. Contudo, houve exceções. Theodore Roosevelt, em 1901, não usou nenhum livro, enquanto John Quincy Adams preferiu um livro jurídico em 1825.