Na sexta-feira (7) os ônibus do transporte público podem parar na Capital. Uma assembleia realizada nesta manhã reuniu cerca de 20 trabalhadores e aprovou a paralização dos ônibus.
A decisão foi tomada em segunda convocação com o número de presentes, já que em primeira convocação não houve quórum, conforme exigência do estatuto do sindicato.
O protesto é porque não será concedido o reajuste de 11,08%, pactuado no mês de novembro com a categoria. No fim do ano, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) determinou que as concessionárias de serviços públicos poderiam aplicar reajuste máximo de 5%.
Desta forma, a tarifa passa de R$ 4,20 para R$ 4,40. Contudo, de acordo com o Consórcio Guaicurus, o aumento é insuficiente para custear o reajuste dos motoristas.
O prefeito Marquinhos Trad afirmou que vai chamar o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e representante do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) para uma reunião. O chefe da administração municipal argumenta que a maioria das gratuidades é concedida para alunos da rede estadual e espera que o governo colabore zerando ou reduzindo o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do diesel, combustível utilizado pelos ônibus.
“A tarifa não depende apenas da boa vontade do prefeito. Tem outros estados que para ajudar a população na tarifa, abriu mão da cobrança. Não são um ou dois estados, são vários. Os governadores deixaram de arrecadar para ajudar a não elevar a tarifa”, afirma Marquinhos.
De acordo com o prefeito, Campo Grande pode bancar a gratuidade de estudantes da rede municipal, de pessoas com deficiência, pacientes com câncer, ostomizados e renais crônicos. “Isso tudo a gente assume”. Marquinhos afirma que a cada dez passageiros, quase cinco têm direito à gratuidade.
Da redação
As informações são do portal Campo Grande News