O suposto ataque, que ocorreu no dia 14 de julho, contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, movimentou a Corte. De acordo com a revista Veja, membros do STF estão preocupados e conversaram, nos últimos dias pelo celular, sobre a possibilidade de endurecer as penas para esse tipo de delito.
Sempre envolvidos em polêmicas, não é a primeira vez que os responsáveis por guardar a Constituição se preocupam com sua segurança. Em função do dia 8 de janeiro, por exemplo, quando manifestantes invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), a Corte determinou um aumento de 30% dos agentes que atuam na segurança do prédio e dos ministros. Os dados são da colunista Carolina Brígido, do UOL.
Anteriormente, o órgão da cúpula do Judiciário questionou a falta de segurança em aeroportos. Eles discutiram a possibilidade de passar a utilizar os aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
No entanto, para atender o projeto dos magistrados, grandes valores teriam que ser desembolsados dos cofres públicos. Com isso, a ideia ficou no papel.
Agora, o STF busca soluções para desestimular ataques como o ocorrido com Moraes e sua família, no Aeroporto Internacional de Roma. Outra solução, que pode ser aderida pelo colegiado, são alterações na legislação.