Nesta terça-feira (25), durante a sessão da Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Professor André Luís (PRD) fez uma grave denúncia de corrupção envolvendo um colega parlamentar. Segundo ele, um vereador teria exigido um pagamento de R$ 1 milhão de empreiteiras em troca da apresentação de emendas ao Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA), violando as normas estabelecidas.
O vereador não revelou os nomes envolvidos, mas afirmou que está em busca de ‘provas’ para embasar suas acusações. Ele descreveu a cobrança como sendo feita através de coerção.
Em resposta, o presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Augusto Borges (PSB), conhecido como “Carlão”, pressionou o colega denunciante a revelar os nomes tanto do vereador quanto das empreiteiras supostamente envolvidas.
Carlão enfatizou que, se as acusações forem comprovadas, a Câmara deverá investigar profundamente o caso, destacando que “um tomate podre não pode estragar toda a caixa”.
Além da denúncia de corrupção, os vereadores discutiram e mantiveram o veto parcial da prefeita Adriane Lopes (PP) ao projeto de lei sobre construções em zona rural. Em uma única votação, decidiram manter o veto ao projeto que altera a Lei n. 6.795/2022, sobre a outorga onerosa de alteração do uso do solo na zona de expansão urbana (OOAUS/ZEU).