Réu do caso Léo, ‘Maquito’ é julgado hoje por assassinato cruel no Nova Lima

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Maxsuel Bruno da Silva, o "Maquito", está foragido

A Justiça realiza nesta sexta-feira (11) o julgamento de Maxsuel Bruno da Silva, conhecido como “Maquito”, acusado de matar Leonardo Gomes Lescano, de 23 anos, em junho de 2020, no bairro Nova Lima, em Campo Grande. 

Apesar de estar foragido e com mandado de prisão em aberto, Maxsuel deve participar da sessão por videoconferência. A medida foi aceita para garantir o andamento do processo, mesmo sem a presença física do réu, e também é vista como estratégia da defesa para evitar a prisão imediata.

O julgamento está sendo conduzido pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. Maxsuel é o único a ser julgado nesta etapa. O outro réu, Iago Romão de Almeida, conhecido como “Neguinho” ou “Chipa”, teve o processo separado após apresentar recurso ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), que ainda vai marcar nova data para o julgamento dele.

Crime e investigação

De acordo com o processo, Leonardo foi morto com um golpe de objeto perfurocortante. O corpo foi localizado dias depois, jogado dentro de uma fossa. A investigação apontou que houve tentativa de ocultação do crime. 

A acusação afirma que Maxsuel teria sido o autor do golpe fatal, enquanto Iago teria ajudado a esconder o corpo. Na época, Leonardo chegou a ser considerado desaparecido.

Durante a fase de instrução, Maxsuel negou envolvimento tanto no assassinato quanto na tentativa de ocultação de cadáver. Já Iago também negou qualquer participação no crime.

Maxsuel tem uma ficha criminal extensa. Entre os registros, estão crimes como tráfico de drogas, lesão corporal, direção sem habilitação e porte de drogas para consumo próprio. Ele segue foragido. A polícia reforça que qualquer informação sobre seu paradeiro pode ser repassada de forma anônima pelo telefone 190.

Situação do outro réu

Iago Romão está preso desde março de 2024. Ele foi localizado após ficar foragido por um longo período. A defesa tentou impedir que ele fosse levado a júri popular, mas o pedido foi negado pelo TJMS. Com isso, o julgamento dele será agendado para outra data. Até lá, ele continua preso preventivamente.