
A fila de espera para consultas de cirurgia plástica em Campo Grande alcança 2.295 pacientes, apesar de R$ 60,9 milhões terem sido destinados à saúde no Estado. Os recursos incluem R$ 45 milhões do Tesouro Estadual e R$ 15,9 milhões do governo federal, que foram direcionados ao programa “Mais Saúde, Menos Fila”, criado para reduzir a demanda reprimida por procedimentos cirúrgicos e exames diagnósticos.
O programa foi anunciado pelo Governo do Estado em maio de 2023 como uma solução para a sobrecarga de cirurgias eletivas em várias especialidades. Contudo, a realidade de quem precisa é outra. Dados do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) apontam que, apesar do investimento, as filas continuam a crescer, especialmente para cirurgia plástica, onde as solicitações de atendimento mais antigas datam de novembro de 2017, ou seja, há quase sete anos.
Em resposta, a 76ª Promotoria do MPMS move ações judiciais contra os gestores estaduais e municipais, exigindo soluções imediatas. A Justiça determinou que, no prazo de seis meses, o governo e a prefeitura apresentem um plano de ação concreto para reduzir as filas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. O descumprimento também pode resultar em responsabilização por improbidade administrativa e outros crimes.
(*) Com informações e dados do MPMS
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