
A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu nesta quarta-feira (12) o projeto de Parceria Público-Privada (PPP) de Locação Social, que propõe a construção de 817 moradias para minimizar o déficit habitacional da cidade. A iniciativa faz parte do programa Minha Casa, Minha Vida e permitirá que famílias de baixa renda paguem um aluguel reduzido, sem a necessidade de aquisição do imóvel.
O presidente da Câmara, Epaminondas Vicente Neto, o Papy, recebeu uma comitiva com representantes da Caixa Econômica Federal e da Secretaria Nacional de Habitação, além dos vereadores Luiza Ribeiro e veterinário Francisco. Durante a apresentação do projeto, Papy destacou a importância de garantir moradias dignas para a população. “A falta de uma casa adequada impacta toda a vida de uma pessoa. Sem uma moradia digna, fica difícil acessar outras políticas públicas”, afirmou.
O projeto prevê a construção de 432 unidades no bairro Taquarussu e 385 na Mata do Jacinto. A proposta ainda passará por audiências públicas e consulta externa antes da abertura da licitação para a contratação da empresa responsável pela obra. O contrato terá validade de 25 anos, período em que a empresa administrará os condomínios.
Segundo a secretária municipal de Planejamento, Catiana Sabadin, cerca de 17 mil famílias em Campo Grande estão em situação de vulnerabilidade e poderão ser beneficiadas pelo projeto. Representantes do governo federal reforçaram a relevância da iniciativa. “Esse projeto faz parte de uma prioridade nacional, e queremos garantir seu sucesso”, declarou Bartira Nunes, da Secretaria do Programa de Parceria de Investimentos da Presidência da República.
O modelo habitacional é considerado inovador e pode servir como referência para outras cidades. “A ideia é criar um polo habitacional municipal que amplie a Locação Social e reduza o déficit de moradias”, explicou Miqueias Assunção, coordenador de Projetos da Caixa.
A proposta, considerada piloto no país, segue para análise e ajustes antes da aprovação final.