
A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu um posicionamento oficial em relação ao chocante caso de abuso sexual denunciado por uma mãe de 19 anos. A vítima, uma criança de apenas 4 anos, teria sido supostamente abusada por uma professora de uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) localizada na região do Parque Novos Estados.
A prefeitura declarou estar ciente da denúncia e dos fatos alegados e informou que um processo de sindicância administrativa está em andamento para investigar o ocorrido.
Segundo a denúncia, o suposto estupro teria acontecido nas instalações da escola, especificamente no banheiro da unidade. A mãe reportou o caso à Polícia Civil no último dia 13 deste mês, e o crime está sendo tratado como estupro de vulnerável, de acordo com informações do Jornal Nova Lima News.
A situação veio à tona depois que a criança começou a apresentar mudanças comportamentais e queixas de desconforto durante suas necessidades fisiológicas. Após uma conversa com a mãe, a menina conseguiu revelar os abusos sofridos.
Durante o depoimento à Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (DEPCA), a criança relatou ter visto sangue no dedo da professora suspeita e também ter sido ameaçada de agressão por ela.
Exames periciais realizados pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) confirmaram uma lesão nas partes íntimas da criança. A menor foi ouvida pela polícia e afirmou que a professora causou a lesão utilizando os dedos.
A mãe, abalada e indignada com a situação, buscou auxílio jurídico em um escritório de advocacia particular. Medidas protetivas foram concedidas pela Justiça Estadual, garantindo a segurança da criança, familiares e testemunhas envolvidas.
Uma das advogadas que acompanha o caso, Lariane Nilva Ferreira Rocha, do escritório Ferreira Romero & Rocha Advocacia, confirmou as informações e ressaltou a importância de preservar os direitos da criança, incluindo acesso à escola e bem-estar físico, mental e psicológico.
De acordo com informações da advogada, as notificações enviadas pelo escritório de advocacia à Secretaria Municipal de Educação (SEMED) buscando providências e esclarecimentos não foram respondidas até o momento, assim como a direção da escola envolvida.
A criança, devido à possível presença da suspeita, não tem frequentado a escola. A advogada informou que a Justiça concedeu uma medida protetiva que determina uma distância mínima de 200 metros entre a suspeita e a vítima, sob pena de prisão.
Em resposta, a SEMED emitiu uma nota afirmando que está ciente da denúncia e dos fatos relatados. Um processo de sindicância administrativa está em andamento para averiguação dos acontecimentos, e a professora, que já foi afastada da unidade escolar, ficará lotada no órgão central durante a tramitação do processo.
Por respeito à legislação de proteção à criança, o Jornal Nova Lima News não divulgará o nome da instituição envolvida nem detalhes que possam expor a menor. O caso continua sendo investigado e acompanhado pelas autoridades competentes.