Preso por tráfico, ‘Acerola’ conta ‘vida difícil’ como justificativa no José Tavares

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Divulgação/11ª CIPM

Com dois apelidos, “Acerola” ou “Neguinho”, de 19 anos, foi preso em flagrante nesta terça-feira (22), por tráfico de drogas, em uma residência na Rua Darci Vieira de Faria, região do bairro José Tavares Couto, em Campo Grande.

A ação de prisão foi realizada pela Força Tática da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar. Acerola confessou à Polícia Civil, na presença da delegada Cynthia Karoline Bezerra Gomes Tapias, que pratica o tráfico de drogas desde os 13 anos.

Na tentativa de se justificar para a delegada, Acerola contou uma história triste: sua mãe faleceu quando ele tinha apenas 3 anos, e ele foi criado pelos avós, que também já faleceram. Seu pai, um caminhoneiro, vive nas estradas. Desde pequeno, Acerola teve que “se virar”. Disse que parte da sua vida viveu em Ponta Porã, onde começou a vender drogas para “sobreviver”.

Na casa onde foi preso, Acerola pagava um aluguel de R$ 800,00 e morava com seu cão. Alegou que essa seria sua primeira passagem pela polícia. Disse à delegada Cynthia que está desempregado e às vezes consegue um “bico” como servente de pedreiro. Ele confessou a prática do tráfico de drogas.

Negou que tivesse grande quantidade de droga em sua casa. Afirmou que sempre compra drogas por R$ 300,00, fraciona e vende por R$ 10,00. Disse que compra a droga de diversos fornecedores e que as conversas ocorrem por telefone, que foi apreendido pela polícia na ação. Depois da compra, ele recebe a droga em casa.

Nada mais disse, e também nada mais foi perguntado. O usuário de drogas que foi abordado no início da ação policial saindo da casa de Acerola foi liberado depois de ser ouvido, já que usuário não pode ser preso.

Acerola deve ser apresentado à Justiça nas próximas horas. Na audiência de custódia, o juiz decidirá se ele fica preso ou se será solto para responder ao processo em liberdade.

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Jornalista - DRT 0002147/MS