
A promotora de Justiça Daniella Costa da Silva deu um prazo de 20 dias para que a gestão municipal de Campo Grande informe o andamento de estudos e processos de compra relacionados ao fornecimento de alimentação aos pacientes e acompanhantes que permanecem em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde). A solicitação faz parte de uma investigação aberta pela 76ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, que apura a falta de alimentação adequada nessas unidades de saúde.
A denúncia, encaminhada à Ouvidoria do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), resultou na instauração de um Inquérito Civil. Conforme a investigação, pacientes que aguardam transferência para hospitais ou permanecem por mais de 24 horas nas UPAs e CRSs não têm acesso a uma alimentação básica, o que agrava a situação dos que dependem de familiares para suprir suas necessidades alimentares. Pacientes em situação de rua, por sua vez, ficam à mercê da Secretaria de Assistência Social (SAS).
Equipes do MPMS realizaram fiscalizações nas unidades, constatando o impacto da falta de alimentação para os pacientes, especialmente em momentos de espera prolongada devido à escassez de leitos e problemas logísticos.
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