
A Prefeitura de Campo Grande deu início a uma grande ação de recuperação ambiental na área onde antes ficava a comunidade Mandela, às margens do córrego Segredo. Com o reassentamento das 181 famílias concluído em março deste ano, agora a missão é transformar o local degradado em uma Área de Preservação Permanente (APP) segura e sustentável.
A operação, que envolve várias secretarias e órgãos municipais – como Emha, Semades, Planurb e Sisep – inclui remoção de entulhos, correção do terreno, plantio de árvores nativas e o cercamento do espaço para evitar novas invasões. Além disso, redes clandestinas de água e luz foram desligadas para prevenir riscos e garantir a legalidade no uso da área.
Essa iniciativa segue diretrizes da Lei Complementar Municipal nº 184/2011, que trata da proteção ambiental e uso adequado de áreas sensíveis em Campo Grande. Segundo o presidente da Emha, Claudio Marques, a ação representa um novo capítulo na história do local. “Estamos comprometidos com a preservação da área e com o respeito à legislação ambiental. É uma conquista para toda a cidade”, declarou.
O reassentamento das famílias que viviam em condições precárias teve início após o incêndio que atingiu a comunidade Mandela em novembro de 2023. A Prefeitura agiu rapidamente, definindo lotes e começando as obras em tempo recorde. Em poucos meses, as primeiras moradias foram entregues nos bairros José Tavares e Jardim Talismã, iniciando uma nova fase na vida dessas famílias.