Prefeitura realiza ações em prol da população de rua e dependentes químicos no Jd. Anache e Nova Lima

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Na segunda-feira (20/03), o Jornal Nova Lima News, publicou uma matéria sobre uma ação da Guarda Civil Metropolitana (GCM), de Campo Grande, no combate ao tráfico de drogas e abordagens a pessoas em situação suspeita que ‘moram’ em imóveis abandonados nos bairros Nova Lima e Jardim Anache. 

Fontes ouvidas pelo Nova Lima News afirmaram que apenas ações das polícias são insuficientes para solução do problema [presença de dependentes químicos e pessoas em situação de extrema vulnerabilidade] que tem gerado insegurança nos moradores. Conforme as fontes, é fundamental que haja uma ação coordenada entre as polícias e as secretarias de Saúde, Trabalho e Assistência Social. 

A reportagem contatou a prefeitura de Campo Grande, que informou por meio de nota que a Secretaria Municipal de Assistência Social conta com equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS), e realizam atendimento à população de rua nas sete regiões da município, por meio de busca ativa e denúncias feitas através de dois celulares disponíveis para a população. O trabalho é realizado pelas equipes, que fazem abordagens sociais 24h por dia, nos sete dias da semana, incluindo feriados e finais de semana. 

Confira a nota do poder público na íntegra:

A Semed informa que a obra na Emei do Jardim Anache iniciou em 2013, com aporte do Governo Federal, sendo paralisada em 2020 devido à pandemia da Covid-19. 

Assim, a Prefeitura realizou o levantamento para saber o que precisa para concluir as obras na Emei, que está na lista de prioridades da prefeitura para conclusão até 2024.

A SAS ressalta que as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS), realizam atendimento à população de rua nas sete regiões da Capital, por meio de busca ativa e denúncias feitas através dos dois celulares disponíveis para a população.  O trabalho é realizado pelas equipes, que fazem abordagens sociais 24h por dia, nos sete dias da semana, incluindo feriados e finais de semana. 

O objetivo preliminar é estabelecer vínculos com os usuários e assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa que identifique, nos territórios, a incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, dentre outras, possibilitando condições de acesso à rede de serviços e a benefícios assistenciais.

As equipes buscam sensibilizar a pessoa abordada sobre o risco social que se encontra, oferecendo o acolhimento institucional ou encaminhamento para tratamento da dependência química em Comunidades Terapêuticas por meio da parceria com a Subsecretaria de Direitos Humanos – SDHU. Atualmente existem 11 comunidades, vinculadas à pasta, que dispõem de 300 vagas para tratamento da dependência química.

As equipes de abordagem da Política de Assistência Social fazem a oferta dos serviços à pessoa em situação de rua, que tem por opção aceitar ou não o acolhimento. As recusas de atendimento por parte da população em situação de rua são um direito garantido pela Constituição Federal de 1988, em seu Art. 5º, Inciso XV.

No entanto, é importante salientar, que as equipes do SEAS retornam por diversas vezes durante a semana, aos locais onde houve recusa de acolhimento, sempre na tentativa de convencer a pessoa sobre a importância de ser acolhido em uma de nossas unidades ou em alguma comunidade terapêutica.

É importante ressaltar, ainda, que, além das buscas ativas realizadas nas sete regiões da idade, é fundamental que a população entre em contato pelos telefones (67) 99660 6359 e (67) 996601469, para denunciar pontos e locais da cidade onde há pessoas em situação de rua para que nossas equipes possam realizar as abordagens, complementando as buscas ativas que já são feitas nas sete regiões da cidade.

Ainda sobre os dois locais pontuados pela reportagem, a SAS informa que técnicos do SEAS já foram designados para fazer abordagens nas regiões.

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Jornalista - DRT 0002147/MS