A Prefeitura de Campo Grande acendeu o ‘alerta’ diante da superlotação das unidades de saúde na capital. Inúmeras reclamações da população sobre a qualidade do serviço público de saúde, que contrasta com o alto valor dos impostos pagos, chegaram ao conhecimento da administração municipal.
Para gerenciar e organizar os serviços de saúde na capital, o Executivo Municipal decidiu ativar o Centro de Operações de Emergências, conforme divulgado pelo Campo Grande News. A medida visa conter a crise gerada pelo aumento dos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no município.
Falta de estrutura e longas esperas causam transtornos
Nas unidades de saúde 24 horas, principalmente UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde), a população enfrenta longas filas de espera, sem estrutura adequada para acomodar os pacientes. Cadeiras são insuficientes, obrigando muitos a aguardar em pé ou até mesmo sentados no chão, mesmo debilitados por doenças.
A triagem em algumas unidades pode levar mais de uma hora e meia, deixando os pacientes à mercê da própria ‘sorte’. Cansados ou com dores fortes, alguns desistem de esperar e recorrem à automedicação. A falta de medicamentos também é um problema constante, com a população reclamando da escassez, principalmente de itens básicos, afetando principalmente os mais necessitados.
Medidas para conter a crise
Em resposta à situação, a equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e a titular da pasta, Rosana Leite de Melo, se reuniram para traçar um plano de ação. A ativação do Centro de Operações de Emergências deve centralizar o gerenciamento da crise e definir medidas para ‘aliviar’ a superlotação das unidades de saúde.
Recomendação do uso de máscaras
Diante do aumento dos casos de SRAG e da crescente aglomeração nas unidades de saúde, as autoridades recomendam o uso de máscaras em locais fechados e mal ventilados, incluindo as próprias unidades de saúde durante o atendimento.
(*) Com informações do Campo Grande News