Diversas crianças foram vistas arriscando de cair do telhado da Escola Municipal de Educação Infantil – Regina Vitorazzi Sebben (EMEI), na Avenida Zulmira Borba, no bairro Nova Lima, em Campo Grande, para pegar pipas.
Após diversas denúncias encaminhadas através do “Fale Agora”, a equipe de reportagem do Nova Lima News, esteve no local e flagrou na tarde do último sábado (02), as crianças no alto do prédio público, bem como na caixa d’água da unidade educacional. Clique na imagem e assista a live:
Moradores e pessoas que transitam pelo local reclamam da falta de fiscalização por parte dos órgãos públicos. Conforme informações apuradas pelo Nova Lima News, as crianças invadiram o prédio e causam diversos danos ao patrimônio público.
O Nova Lima News apurou que durante o dia, e finais de semana a unidade de educacional não possui agente patrimonial para zelar pela guarda, segurança e conservação do prédio público.
Conforme relato de moradores, nos finais de semana “soltar pipas” já é uma prática que tem causado transtornos para os moradores da região além de colocar em risco o trânsito, distribuição de energia elétrica e telecomunicações no entorno.
As linhas com cerol são altamente cortantes e causam diversos danos nos cabeamentos. Os provedores de internet e concessionária de serviços elétricos amargam prejuízos com manutenções e substituições dos cabos.
Um empresário do ramo de telecomunicações na região, contou ao Nova Lima News, que teve um prejuízo de mais de R$ 20 mil em razão de danos no cabeamento.
Outro morador da região, que prefere não se identificar, relatou a Nova Lima News que quase teve a garganta cortada por causa de uma linha de cerol.
Uma moradora do residencial Silvestre, que também prefere não se identificar, disse a equipe de reportagem que os adolescentes não respeitam e quando uma pipa vai em direção ao seu residencial eles invadem para pegar, sem falar da sujeira que fica pela avenida.
Tentamos contato com a assessoria de comunicação da prefeitura para saber a respeito da segurança da Escola, bem como uma resposta do Conselho Tutelar, mas até o fechamento da matéria não obtivemos retorno.