Um homem, de 21 anos, foi preso no início da noite desta sexta-feira (24), com mandado de prisão em aberto, no Jardim Campo Nobre, em Campo Grande. Ele é o principal suspeito de estuprar e torturar uma criança de dois anos entre os dias 10 e 11 deste mês.
Ele foi visto em frente a uma casa por uma equipe do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Ao ver a chegada da viatura, correu para dentro da residência, onde foi abordado e preso, depois da confirmação da existência de um mandado de prisão.
O caso
No último dia 14, a mãe e tia de criança de 2 anos registraram o caso de estupro e tortura na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), sendo depois repassado para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).
A mãe contou à polícia que teria deixado a criança aos “cuidados” do namorado no último dia 10, para poder trabalhar. Ao retornar do trabalho, a mãe percebeu que a menina tinha um hematoma na perna. Ela disse que perguntou ao autor o que havia ocorrido, e ele falou que a menina havia se machucado brincando com outras crianças.
Então, no dia seguinte, a mãe deixou novamente a menor que ficou sob os cuidados do suspeito, e enquanto estava no trabalho, o acusado enviou, via whatsapp, uma fotografia da parte íntima de sua filha, apresentando uma vermelhidão, dizendo que ela estava com assadura. Acontece que quando genitora chegou em casa, não mais apresentava vermelhidão no órgão sexual, mas apresentava hematomas no rosto e na região do abdômen, momento em que discutiu e falou para ele dormir no sofá..
No próximo dia, a mulher voltou a discutir com o rapaz, e mandou que ele fosse embora de casa, sendo então que o sobrinho dele, o menor de 10 anos, relatou para a mãe da menor que no dia anterior, seu tio havia amarrado uma corda no pescoço da criança e passou a bater nela para que ela dormisse. Então, a mãe voltou a discutir com suspeito, que chegou em casa tentando agredir o sobrinho, e quando a mulher tentou defender o sobrinho, o acusado desferiu socos contra as costelas da comunicante e socos no braço direito, deixando hematomas, e ainda chamou “otária, filha da p*“.
No dia 13 de fevereiro, a mãe resolveu levar sua filha para atendimento médico no posto de saúde do bairro Tijuca, onde o médico relatou que a menor apresentava indícios de abuso sexual, além de violência física.
Com informações do Enfoque MS