Nova Lima, Colúmbia e outros bairros perdem emendas após vetos da prefeita Adriane

Compartilhe:
Prefeita Adriana Lopes - reprodução

Chefe do executivo justifica veto às verbas indicadas pelos vereadores como uma medida para equilibrar as finanças no orçamento de 2025

A prefeita Adriane Lopes (PP) sancionou, nesta segunda-feira (30), o decreto que estabelece a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025, vetando 202 das 557 emendas apresentadas por vereadores. O veto totaliza R$ 159,5 milhões e afeta emendas que beneficiariam bairros da região norte de Campo Grande, como Nova Lima e Jardim Colúmbia.

Entre as emendas vetadas, estão propostas para reformas e melhorias em unidades de saúde e educação, como a reforma da EMEI Michel Scaff, no Jardim Colúmbia (R$ 300.000,00), a construção de academias ao ar livre no Jardim Colúmbia e no bairro Tarsila do Amaral (R$ 80.000,00 cada), além de obras de asfaltamento e melhorias em infraestrutura, como a implantação de asfalto nas ruas Cláudio Manoel da Costa e Lourenço da Veiga, no Nova Lima (R$ 1.000.000,00 cada).

A prefeita justificou os vetos com base no ajuste fiscal e na necessidade de manter o equilíbrio entre receita e despesa. Segundo ela, as emendas vetadas representariam um desequilíbrio orçamentário, comprometendo investimentos já em andamento e recursos disponíveis. A justificativa também destaca que, para que novos projetos sejam executados, é necessário que possuam viabilidade técnica e financeira, o que não foi comprovado para as emendas vetadas.

Agora, o veto será analisado pela Câmara Municipal, que poderá acatá-lo ou derrubá-lo. Caso o veto seja mantido, as emendas vetadas não serão executadas, impactando diretamente a população, principalmente nos bairros mais carentes de Campo Grande. Já se o veto for derrubado, a administração precisará encontrar formas de ajustar o orçamento para viabilizar a implementação das emendas, sem prejudicar a execução de projetos prioritários.

Sobre Vinícius Santos 5886 Artigos
Jornalista - DRT 0002147/MS