Museu do Marco, em Campo Grande, passará por revitalização e ganhará ares tecnológicos

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O Museu de Arte Contemporânea revitalizar completamente, o MARCO, em Campo Grande, passará por uma transformação, isso porque o governo de Mato Grosso do Sul anunciou na última semana que o local passará por uma obra de reforma e revitalização.

Na sexta-feira (26), na sede do museu, foram apresentados detalhes do projeto para a comunidade artística e toda a população. A novidade é a criação de uma sala imersiva e uma cafeteria aos visitantes. A previsão inicial é de investimento de aproximadamente R$ 7 milhões e a reforma, que deve durar dois anos.

“A gente faz questão, antes de qualquer começo, deste momento de apresentação. Isso é o perfil que a gente quer colocar na Fundação de Cultura, na Setesc, um diálogo constante”, disse o secretário de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, sobre a apresentação do projeto ao Conselho de Cultura e Fórum Estadual de Cultura.

“Nós precisamos dar vida ao museu, trazer um café, uma loja, fazer com que as pessoas participem e trazer a população para dentro do museu. Nós não poderíamos fazer apenas uma pequena reforma, porque é a tendência mundial a questão das exposições imersivas, ela vem com um novo cenário todo em torno do museu”, afirmou o diretor-presidente da Fundação de Cultura, Eduardo Mendes.

A obra do MARCO é de 2002, e por isso há necessidade adaptação do museu às necessidades atuais. “O museu não pode ser estático mais, não pode ficar preso, nós temos que trazer inovações, experiências de fora, para fazer uma movimentação aqui a gente precisa de muita adequação. Nós precisamos ter uma grande intervenção na área de acessibilidade para que consigamos receber a todos aqui e vamos reformar o auditório”, explicou o gerente de projetos civis da Agesul, Adanilto Faustino Junior. 

“É um projeto que está sendo tratado com muito carinho. A gente está preso aos volumes do prédio, não vamos ter alteração de fachada, mas muito espaço interno. Quanto mais criatividade melhor para fazer uma adequação. Para a gente é uma experiência muito boa”, disse o representante da Agesul. 

Algumas as atividades do MARCO vão continuar durante o período de reforma. “O prédio é um equipamento cultural que vai estar parado para reformas, mas nossos técnicos, nossa coordenadora vão estar cuidando das obras e vão ter várias atividades que vão estar sendo desenvolvidas neste período. Oficinas na área de artes visuais, o CineMARCO e o CirculaMARCO que vai ter as ações na nossa cidade e nossas arte educadoras vão levar estas atividades para o interior, onde muitas vezes as pessoas não têm acesso”, explicou a gerente de Patrimônio Cultural da Fundação de Cultura, Melly Sena.

“Eu acho que o café vai ser uma atração legal, a biblioteca que nós vamos modernizar para as pessoas visitarem, vamos trazer exposições, como agora vamos ter a sala de exposições imersivas, que é uma coisa bacana, é inovador. O museu está trazendo inovação, a gente tem que modernizar. Os projetos continuam os mesmos, após a reabertura do museu vamos continuar com as visitas agendadas e mediadas de escolas, as oficinas. E nós vamos trazer ainda mais benefícios para os turistas, alunos e visitantes”, finalizou a gestora do MARCO, Vera Lúcia.