Na manhã deste sábado (05/08), a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC) Centro de Campo Grande recebeu um homem de 52 anos, morador do bairro Jardim Colúmbia, que relatou uma situação delicada em seu relacionamento estável com uma mulher usuária de drogas.
Conforme o relato do homem, o casal estava junto há aproximadamente três anos quando ele descobriu que a sua companheira era usuária de entorpecentes. Essa descoberta desencadeou uma série de brigas e conflitos entre eles, culminando em um episódio grave no dia 28/07/2023.
Naquele dia, a mulher estava alcoolizada e saiu de casa, mas ao retornar, encontrou o portão trancado. Revoltada, ela iniciou um escândalo na Rua Paranapebas. Quando o homem abriu o portão para que ela entrasse, a mulher pegou um isqueiro e ameaçou atear fogo em uma cama.
Desesperado para evitar um possível incêndio, o homem tentou tomar o isqueiro das mãos dela. No entanto, ela reagiu de forma violenta, mordendo-o no antebraço e não soltando. Diante da gravidade da situação, ele teve que puxá-la pela boca para fazê-la soltar, resultando em ferimentos na boca da mulher.
Após o ocorrido, a mulher acionou a Polícia Militar, que a conduziu até a Casa da Mulher Brasileira (1ª DEAM), onde ela requereu medida protetiva contra o ex-companheiro. Preocupado com a segurança de ambos e procurando uma solução pacífica, o homem sugeriu à ex-companheira que ele pagaria o aluguel de um novo lugar para ela morar durante seis meses, já que ele não podia sair do local onde residiam.
Segundo ele, a mulher concordou com a proposta, mas até o momento, ela não se mudou. No entanto, na última sexta-feira (04/08), a mulher novamente estava alcoolizada e com os ânimos alterados, o que a levou a acionar novamente a Polícia Militar para prender o ex-companheiro, acusando-o sem qualquer motivo aparente, conforme ele afirmou.
Apavorado com a situação e alegando que a companheira está abusando das “benefícios da lei de proteção à mulher” para prejudicá-lo, o homem decidiu deixar a residência e não retornar mais, temendo novas agressões e acusações infundadas.
Em decorrência da mordida sofrida, o homem manifestou interesse em ver sua ex-mulher processada por lesão corporal dolosa. O caso será investigado pela Polícia Civil.