
Na tarde desta quinta-feira (13/07), uma tentativa de estelionato seguida de corrupção ativa foi registrada na Rua São Paulo, no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. O suspeito, de 20 anos, foi detido pela vítima, um policial rodoviário federal, que acionou a Polícia Militar.
Conforme o Boletim de Ocorrência, o suspeito se passou por um motoentregador e afirmou estar na residência da vítima para realizar a entrega de um presente. No entanto, ele informou que a taxa de entrega deveria ser paga exclusivamente por meio de cartão de crédito. Desconfiada da situação, o policial verificou que o valor digitado pelo autor excedia os R$ 4,50 referentes à suposta entrega, mesmo sem ter sido efetuado o débito em sua conta.
Diante dessa constatação, a vítima deu voz de prisão ao suspeito. O policial solicitou apoio da Polícia Militar, que compareceu ao local e conduziu o suspeito à delegacia. Ele portava um documento de identificação, e em entrevista revelou ter vindo de Itaquaquecetuba, no estado de São Paulo, com o intuito de cometer esse tipo de atividade criminosa.
O suspeito também informou que as máquinas de cartão utilizadas pertenciam a um indivíduo conhecido como “Bleide”, residente no bairro de Jabaquara, na cidade de São Paulo, e que ele possuía contatos em Campo Grande, mencionando nomes como “Negretes”, “Du”, “Pai Vidoca e outro”.
Durante o registro da ocorrência, o autor teria questionado a possibilidade de um ‘acordo’ para evitar sua prisão, e recebeu várias ligações de um indivíduo que ofereceu valores pecuniários em troca de sua liberdade.
Indagado sobre sua chegada à cidade, o acusado relatou ter chegado em Campo Grande no dia (12/07). Ele contou ter realizado três tentativas com o mesmo modus operandi, porém sem sucesso. Um dos membros da equipe policial, ciente da existência de outra vítima do suspeito, entrou em contato com ela, solicitando que comparecesse à delegacia para os devidos procedimentos.
Após o registro do caso, tanto o suspeito quanto os documentos relacionados foram entregues aos cuidados da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro Integrado de Polícia Especializada (Cepol). Ele deve passar por audiência de custódia.