
Foi arquivada a investigação sobre a morte de Douglas Caetano Hipólito, de 26 anos, ocorrida em dezembro do ano passado no bairro Tarsila do Amaral, em Campo Grande. O inquérito não conseguiu identificar o autor do disparo de arma de fogo que atingiu a vítima.
Segundo a Polícia Civil, Douglas foi encontrado morto dentro da churrasqueira de uma residência na rua dos Amigos, onde teria caído ao tentar fugir [de algo] pelo telhado. A perícia confirmou que ele apresentava ferimento por arma de fogo.
A 2ª Delegacia de Polícia Civil ouviu várias testemunhas durante as investigações. Havia suspeita de que Douglas estivesse cometendo furtos no momento da morte, porém a mãe dele negou essa versão. Ela admitiu, no entanto, que o filho fazia uso de drogas.
Uma mulher que vivia com Douglas também foi ouvida. Ela afirmou que ele não costumava furtar, mas admitiu que ele penhorava objetos da casa em bocas de fumo. A mulher, que não terá o nome divulgado, disse ainda que não compareceu ao velório por medo de represálias de familiares da vítima. Segundo relatou, chegou a registrar boletim de ocorrência após sofrer ameaças.
O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS). A promotora de Justiça Lívia Carla Guandanhim Bariani determinou o arquivamento do caso, justificando “a falta de justa causa para oferecimento da denúncia”.
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