Ministério determina que plataformas deixem de exibir filme de Gentili, por fazer apologia a pedofilia

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou, nesta terça-feira (15/3), em caráter cautelar, que as plataformas com direitos de distribuição do filme Como se Tornar o Pior Aluno da Escola suspenda imediatamente a exibição do longametragem. Se as empresas não cumprirem a decisão da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) em cinco dias, podem ser penalizadas com multa diária de R$ 50 mil.

A pasta comandada pelo ministro Anderson Torres alega que a suspensão é aplicada “tendo em vista a necessária proteção à criança e ao adolescente consumerista”. São citados, para embasar a decisão, o Código de Defesa do Consumidor e a Constituição Federal.

Anderson Torres criticou o filme no fim de semana, ao afirmar que ele tem “detalhes asquerosos”. O ministro adiantou, então, que a pasta iria adotar “providências cabíveis” para o caso.

Nos últimos dias, o filme lançado há cinco anos tornou-se alvo de críticas nas redes sociais por incentivar a pedofilia, na visão de muitos internautas. Diante disso, o roteirista e ator do longa, Danilo Gentili, retrucou os comentários negativos, em seu Twitter, ao afirmar que o “maior orgulho” de sua carreira é ter conseguido “desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista”.

O filme segue o Guia Prático de Classificação Indicativa, do próprio Ministério da Justiça, e não é recomendado para menores de 14 anos.

Atualmente, ele está disponível nas seguintes plataformas: Netflix (onde estreou recentemente), Telecine, GloboPlay, YouTube, Apple e Amazon.

Com informações: Metrópoles