Mato Grosso do Sul participa das discussões sobre o Novo Ensino Médio

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Foto: Gabriel Pinheiro/CNI

O Novo Ensino Médio foi o tema debatido na primeira reunião ordinária do CONSED (Conselho Nacional de Secretários de Educação), que aconteceu até sexta-feira (17), em Brasília (DF). O secretário de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, Hélio Daher, que foi escolhido pelo CONSED para ser o coordenador do Grupo de Trabalho do Ensino Médio, participou dos dois dias do encontro.

“Construímos uma relação e entendimento do que devemos fazer com o Ensino Médio, as ferramentas de diálogos, nos posicionamos no que entendemos que os estados precisam melhorar. Da mesma maneira discutimos       outras proposições que o Ministério da Educação tem que construir com os estados, criando ideias para o futuro da educação brasileira”, pontuou Daher.

Para discutir o assunto, os gestores estaduais receberam a secretária-executiva do Ministério da Educação, Izolda Cela. “Conversamos sobre o ensino médio, com o tempo integral, que é um compromisso já posto pelo MEC, mas especialmente aquilo que devemos fazer para aperfeiçoar o processo de melhoria e para que a escola responda cada vez mais às necessidades dos jovens. Também sobre como podemos incrementar a educação profissional para os que desejam, porque esse é um elemento importantíssimo para compor a educação”, destacou.

A secretária-executiva também falou sobre os desafios da implementação do Novo Ensino Médio e ainda que os gestores estaduais são essenciais na definição de soluções para enfrentá-los.

Também estavam presentes o presidente do CNE (Conselho Nacional de Educação) Luís Roberto Curi, o presidente do INPE (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) Manuel Palácios, e outras autoridades.

Mudanças – A partir de 2017, com a alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ficou estabelecida uma mudança na estrutura do ensino médio, ampliando o tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1.000 horas anuais (até 2022) e definindo uma nova organização curricular, mais flexível, contemplando uma BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e a oferta de diferentes possibilidades de escolhas aos estudantes, os itinerários formativos, com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional.

A mudança visa garantir a oferta de educação de qualidade à todos os jovens brasileiros e de aproximar as escolas à realidade dos estudantes de hoje, considerando as novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade.