
Mesmo foragido, Maxsuel Bruno da Silva, o “Maquito”, foi condenado nesta sexta-feira (11) a 16 anos e 9 meses de prisão por matar o jovem Leonardo Gomes Lescano, o ‘Léo’ de 23 anos, e esconder o corpo dentro de uma fossa no bairro Nova Lima, em Campo Grande.
O crime aconteceu em junho de 2020 e chocou a região pela frieza e crueldade. Segundo a Justiça, o motivo do assassinato foi uma dívida de apenas R$ 100. Leonardo foi atacado de surpresa e morto com um golpe perfurocortante. O corpo ficou desaparecido por dias até ser encontrado na fossa.
Julgamento por vídeo
“Maquito” participou do julgamento por videoconferência, mesmo com mandado de prisão em aberto. Durante o interrogatório, se recusou a responder o juiz e usou o direito de ficar calado. No fim do julgamento, nem apareceu na tela para ouvir a sentença. Segue foragido.

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, ainda determinou que ele pague R$ 10 mil de indenização à família da vítima, além de 25 dias-multa. A pena será cumprida em regime fechado — se ele for preso.
Crime cruel e covarde
A Justiça entendeu que o assassinato foi praticado por motivo torpe e de forma que impediu qualquer chance de defesa da vítima. Leonardo foi surpreendido, morto, e o corpo desovado numa fossa. Maxsuel teria dado o golpe fatal, e o comparsa Iago Romão de Almeida, o “Neguinho” ou “Chipa”, ajudou a esconder o corpo.
Segundo acusado ainda vai a julgamento
Iago foi preso em março de 2024, depois de também passar um bom tempo foragido. A defesa tentou barrar o júri, mas o TJMS negou. Ele continua preso e vai ser julgado em outra data.
Criminoso conhecido da polícia
Maxsuel tem passagens por tráfico de drogas, lesão corporal, direção sem habilitação e porte de drogas. Quem souber onde ele está pode ligar anonimamente para 190. A defesa de Maxsuel também pode recorrer, contudo, se ele for encontrado, pode ser preso.
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