
O crime que resultou na morte de Sophia O’Campo, de 2 anos e 7 meses, foi considerado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) como sendo cometido por “meio cruel”. Durante julgamento realizado nos dias 4 e 5 de dezembro, Stephanie de Jesus da Silva, mãe da criança, e Christian Campoçano Leitheim, padrasto de Sophia, foram condenados por homicídio triplamente qualificado e, no caso de Christian, também por estupro de vulnerável.
A condenação dos réus, somando 52 anos de prisão, foi baseada na tese de que o crime foi motivado por um motivo fútil, cometido de forma cruel, com violência física que causou lesões graves, e contra uma vítima menor de 14 anos. O crime ocorreu em janeiro de 2023, quando Sophia foi agredida por Christian, que causou uma lesão fatal na coluna cervical da criança. Stephanie, apesar de presenciar as agressões, não tomou medidas para evitar a morte da filha e omitiu socorro médico imediato.
O julgamento, realizado no Tribunal do Júri de Campo Grande, contou com a atuação dos promotores de justiça Livia Carla Guadanhim Bariani e José Arturo Iunes Bobadilla Garcia. Ambos os réus negaram a autoria do crime, mas a decisão foi favorável à acusação. Stephanie foi condenada a 20 anos de prisão, enquanto Christian recebeu 32 anos, ambos cumprindo pena em regime fechado. A sentença pode ser apelada.
A investigação do caso contou com apoio do GAECO/MPMS, que contribuiu com provas essenciais extraídas dos celulares dos réus, ajudando a esclarecer os fatos e a dinâmica das agressões sofridas por Sophia.
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