Mãe cobra reforço na segurança de escolas após invasão em unidade do Jd. Anache

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Foto: Google Maps

Após a divulgação de uma reportagem sobre a invasão à Escola Municipal Nazira Anache, no bairro Jardim Anache em Campo Grande, a preocupação de alguns pais e responsáveis com a segurança das unidades escolares veio à tona. Uma mãe, que prefere não se identificar, por meio de mensagem enviada à redação, relatou seu temor com a integridade física da filha e de outras crianças diante da falta de vigilância nas escolas da rede municipal.

“Vi a reportagem sobre o cara que invadiu a escola Nazira Anache. Como mãe, estou muito preocupada com minha filha e as outras crianças. Não teria como fazer uma reportagem sobre os guardas nas escolas? Faz muito tempo que não tem. É preciso cobrar uma posição da prefeita sobre a segurança das crianças”, disse.

O caso gerou revolta e indignação entre os pais, que denunciam a ausência de vigilantes em diversas unidades escolares da cidade. Segundo relatos, há anos as escolas municipais não contam com profissionais fixos de segurança, o que aumenta a vulnerabilidade dos alunos, professores e servidores.

Diante da situação, a cobrança é para que a prefeitura se posicione e adote medidas urgentes para garantir a segurança das crianças. A comunidade escolar também espera que haja investimentos em infraestrutura de monitoramento, como câmeras de vigilância e controle de acesso.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande que emitiu um comunicado, leia na íntegra.

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) está reforçando a segurança nas escolas, tanto com presença física dos Guardas, quanto com as rondas. Inclusive nessa ocorrência, o furto de um celular foi imediatamente solucionado com acionamento de viatura, que efetuou a prisão do autor.
Cabe reforçar que a atual gestão municipal criou um aplicativo onde os profissionais da educação em momento de expediente, podem acionar as viaturas da GCM em tempo real, com um tempo médio de atendimento de 5 minutos da chegada dr viatura no local. O caso mencionado foi isolado, com atendimento e solução imediata.

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Além disso, as escolas da Reme contam com aplicativo “Educação + Segura”, por meio do qual Professores e diretores tem acesso ao acionamento do “botão do pânico”, que mobilizará a GCM (Guarda Civil Metropolitana), em caso de ataques ou emergências nas escolas municipais. O objetivo é evitar tragédias e acionar a polícia de maneira eficaz e discreta.

Para funcionar, basta o servidor acionar o botão por alguns segundos que logo será conectado com a Guarda Civil. A ferramenta, inclusive, permite envio de áudio, cujas informações podem ajudar as equipes de apoio na abordagem da ocorrência.

Há ainda o canal de atendimento pelo telefone da GCM no 153, também desenvolvido com a principal finalidade de aproximar o munícipe da Guarda Civil Metropolitana, proporcionando um atendimento rápido e eficaz.

A Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (SESDES) ainda informa que a segurança pública de Campo Grande é realizada em conjunto com as forças de segurança do Governo do Estado e do Governo Federal, conforme estabelece a Constituição Federal. O papel principal da Guarda Civil Metropolitana (GCM) é a realização de rondas em prédios públicos, além de oferecer apoio às forças ostensivas, como a Polícia Militar.

É importante salientar que a GCM atua na segurança e no combate a crimes em parceria com as demais forças de segurança mencionadas, não sendo responsabilidade exclusiva do Município.

A Guarda Civil Metropolitana realiza rondas periódicas diuturnamente e mantém o patrulhamento preventivo diuturnamente nos espaços públicos e logradouros da cidade, bem como a organização frequente de operações de diversas naturezas em todas as regiões do município, as quais visam coibir atos ilícitos e a diminuição da violência.