
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de sete dias nesta segunda-feira (21) pela morte do Papa Francisco. Em nota oficial, o presidente lamentou a perda do pontífice argentino Jorge Mario Bergoglio e destacou sua trajetória marcada por amor, empatia e compromisso com os mais vulneráveis.
“O Papa buscou, como São Francisco de Assis, levar o amor onde havia ódio, e a união onde havia discórdia”, declarou Lula, ao reforçar o impacto do pontífice na defesa da paz, da justiça social e do meio ambiente. Para o presidente, Francisco foi uma voz ativa contra as desigualdades e um aliado firme das causas humanitárias.
Na mensagem, Lula lembrou que Francisco não se limitou à espiritualidade, mas se posicionou em pautas essenciais para o mundo contemporâneo, como as mudanças climáticas e o combate à pobreza. Segundo o presidente, o líder católico “sempre se colocou ao lado daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os idosos e as vítimas de preconceito e guerras”.
O presidente também rememorou seus três encontros oficiais com o Papa, sempre marcados por afinidade em torno de causas sociais e humanitárias. O primeiro ocorreu em fevereiro de 2020, no Vaticano. Em junho de 2023, já como presidente, Lula voltou a encontrar o pontífice e o convidou a visitar o Brasil. Em 2024, ambos se reuniram durante a Cúpula do G7, na Itália, onde o Papa alertou para o uso ético da inteligência artificial.
Além disso, Janja da Silva, primeira-dama, também esteve com o Papa em fevereiro deste ano, em Roma, durante evento sobre a fome e a pobreza. Na ocasião, ela agradeceu as orações pela saúde do presidente e falou sobre a situação de mulheres e meninas em vulnerabilidade.
“O Santo Padre se vai, mas suas mensagens seguirão gravadas em nossos corações”, finalizou Lula, em tom de reverência ao legado de Francisco, que deixa uma marca profunda no catolicismo moderno e na luta por um mundo mais justo.