
O laudo do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), divulgado nesta quarta-feira (03), concluiu que a menina de 1 ano e 8 meses não foi vítima de abuso sexual.
A informação foi confirmada pela conselheira tutelar Loisa Higa ao portal de notícias JD1, que afirmou que a criança retornou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Coronel Antonino para um diagnóstico correto. “Sem nenhum tipo de violação”, declarou Higa.
Entenda o caso
Na tarde desta quarta-feira (03), a Polícia Militar foi acionada para investigar uma suspeita de estupro envolvendo uma menina de 2 anos em uma residência no bairro Jardim Colúmbia, em Campo Grande. Segundo relatos iniciais, a criança estava chorando e muito agitada desde a madrugada. Preocupados, os vizinhos decidiram verificar a situação.
Ao retirar a fralda da criança para verificar uma possível assadura, os vizinhos notaram uma lesão na região anal. Testemunhas, que preferiram não se identificar, disseram ao Jornal Nova Lima News que a lesão parecia incompatível com uma assadura comum. Eles recomendaram que a mãe levasse a criança à UPA Coronel Antonino para atendimento médico.
Na UPA, os médicos identificaram a possibilidade de abuso sexual e solicitaram a intervenção da Polícia Militar. A polícia foi até a residência da mãe enquanto a criança recebia atendimento médico. Com base nos indícios, a criança foi encaminhada para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (DEPCA) para investigação.
O laudo do Imol, porém, descartou qualquer violação, encerrando as suspeitas de abuso sexual. A criança seguirá em acompanhamento médico na UPA para obter o diagnóstico correto.
O Nova Lima News conversou com familiar da criança, porém não teve mais respostas sobre declaração do caso.