Justiça mantém prisão de mulher capturada pelo Garras; esposo continua foragido

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Foto: Ilustrativa - Crédito: Marcos Maluf/Campo Grande News

Na noite do dia 17, uma mulher de 24 anos foi presa em uma ação conduzida pelo Garras – Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros – no Bairro Jardim Colúmbia, em Campo Grande. A Justiça decidiu nesta sexta-feira (19) que ela permanecerá presa. Durante a prisão, realizada na rua Pindaré, quase esquina com a rua Carabinari, a mulher estava com um bebê de 7 meses, que foi entregue ao Conselho Tutelar.

Alvo principal da operação, o esposo da presa, conseguiu escapar pulando muros e telhados nas proximidades. Informações policiais revelam que o indivíduo de 38 anos é considerado extremamente perigoso, sendo suspeito de pelo menos 8 execuções no Estado da Bahia, sua terra natal.

Enquanto ela permanece presa, as forças de segurança estão em busca do suspeito foragido. Qualquer informação sobre seu paradeiro pode ser comunicada através do WhatsApp (67) 3357-9500.

Apreensão de drogas e objetos na residência

Dentro da residência alvo da operação, os policiais encontraram 10 quilos de cocaína, um veículo Citröen C4, uma moto Biz, 10 gramas de maconha e uma prensa pneumática utilizada para embalar e formatar a droga. Destaca-se a apreensão de uma expressiva porção de cristal (escama de peixe) com alto teor de pureza de cocaína. Além disso, um frasco de produto veterinário do tipo pulmonil, usado para misturar com a droga a fim de aumentar o peso, também foi encontrado, conforme informações da Polícia.

A imprensa foi informada de que o suspeito é um fugitivo da cadeia em Guanambi/MG, sendo membro de uma facção criminosa naquela cidade, onde enfrenta acusações de tráfico de drogas e execução de rivais.

Apesar de estar em liberdade condicional, seu último registro policial ocorreu em Ponta Porã/MS, por porte ilegal de arma de fogo e resistência. As equipes policiais estão em diligências para capturá-lo, conforme destacou o Garras.

Proibição de divulgação de foto conforme a Lei de Abuso de Autoridade

Em conformidade com a Lei nº 13.869/2019, as forças de segurança estão proibidas de divulgar fotos do suspeito, evitando assim a exploração midiática do crime. A lei prevê penalidades, como pena de 1 a 4 anos, multa, além de sanções de natureza cível e administrativa, sem prejuízo da penalidade relativa à violência.

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Sobre Vinícius Santos 5887 Artigos
Jornalista - DRT 0002147/MS