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O juiz Aluizio Pereira dos Santos decidiu manter a prisão preventiva de Iago Romão de Almeida, o “Neguinho” ou “Chipa”, acusado de participação no assassinato de Leonardo Gomes Lescano, o “Leo”, de 23 anos. O crime ocorreu no bairro Nova Lima, em Campo Grande, no dia 11 de junho de 2020.
A decisão foi tomada durante a revisão da prisão preventiva do acusado. No entendimento do magistrado, não há nenhum fato novo que justifique a soltura de Iago, uma vez que o processo segue seu trâmite normal, sem irregularidades que comprometam a legalidade da detenção. O juiz destacou ainda que crimes como homicídio não podem ser tratados da mesma forma que delitos menos graves para efeito de liberdade provisória.
Iago Romão está preso desde março de 2024, após passar um longo período foragido. Outro acusado no caso, Maxsuel Bruno da Silva, o “Maquito”, continua foragido e tem um mandado de prisão em aberto. Seu julgamento está marcado para o dia 11 de abril, às 8h, na 2ª Vara do Tribunal do Júri. Caso não seja capturado até a data, ele poderá participar da sessão de forma online. Ele tem advogado particular para sua defesa.
Já Iago será julgado em outro momento. Ele tentou recorrer para evitar o júri popular, mas teve o pedido negado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). Com isso, seu julgamento será marcado posteriormente, mas ele seguirá preso preventivamente até a definição da nova data.
Crime brutal
A investigação aponta que Leonardo foi morto com um objeto perfurocortante. Seu corpo foi encontrado dentro de uma fossa, indicando uma tentativa de ocultação do crime. Segundo a acusação, Maxsuel Bruno teria desferido o golpe fatal, enquanto Iago Romão teria ajudado a esconder o corpo. Na época, a vítima chegou a ser considerada desaparecida antes de ser encontrada sem vida.
Maxsuel Bruno, o “Maquito”, tem uma ficha criminal extensa, incluindo registros por tráfico de drogas, lesão corporal, direção sem CNH e porte de drogas para consumo pessoal. Ele segue foragido, e qualquer informação sobre seu paradeiro pode ser comunicada à polícia pelo telefone 190.