O vereador Tiago Vargas (PP) está inelegível novamente após uma decisão do desembargador Dorival Pavan, vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). O magistrado aceitou um recurso especial do governo do Estado, que anulou uma liminar da 1ª Câmara Cível.
Essa liminar havia suspendido os efeitos da demissão de Tiago Vargas, que ocorreu durante seu tempo como Policial Civil e que resultou em sua inelegibilidade. A demissão aconteceu no governo de Reinaldo Azambuja (PSDB). Com a nova decisão, Tiago Vargas poderá ficar fora do pleito eleitoral, marcado para os próximos dias.
Na sessão da Câmara Municipal de Campo Grande, realizada nesta quinta-feira (03), o vereador expressou sua angústia, faltando apenas dois dias para as eleições de 2024, nas quais ele tenta se reeleger. Ele afirmou estar sofrendo perseguições políticas e fez questionamentos sobre a Justiça, mencionando ainda pensamentos suicidas.
Após sua fala, o vereador se ajoelhou e deitou no chão. Ele foi amparado por colegas, incluindo a vereadora Luiza Ribeiro, e posteriormente levado fora do plenario possivelmente para atendimento médico, devido à sua condição emocional.
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