A partir desta quarta-feira (7), Mato Grosso do Sul começará a sentir os efeitos de uma frente fria que se aproxima, trazendo mudanças significativas nas condições meteorológicas. Até agora, o Estado tem experimentado dias de sol intenso e temperaturas elevadas, mas o cenário está prestes a mudar.
Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e coordenado pela meteorologista Valesca Fernandes, o tempo continuará firme durante o dia, com temperaturas variando entre 18°C e 25°C nas mínimas e entre 30°C e 37°C nas máximas. As regiões sudoeste, pantaneira e norte do Estado terão os valores mais altos, com máximas podendo chegar a 37°C. Em Campo Grande, a mínima será de 21°C e a máxima de 34°C.
“O sistema de alta pressão atmosférica que tem dominado a área ainda atuará, mantendo a condição de tempo seco e quente, com umidade relativa do ar baixa, entre 10% e 30%”, explica Valesca Fernandes. Ela destaca que a diferença entre as temperaturas máxima e mínima poderá exceder 20°C em algumas localidades.
Os ventos provenientes do norte/nordeste terão velocidades variando entre 40 km/h e 60 km/h, podendo haver rajadas de até 60 km/h. A baixa umidade e o calor intenso continuam a elevar o risco de incêndios florestais.
Chegada da Frente Fria
A partir da tarde de quarta-feira e durante a noite, a frente fria começará a influenciar o clima no Estado. Espera-se um aumento na nebulosidade e a possibilidade de chuvas e tempestades, especialmente nas regiões sul, sudeste e sudoeste. A chegada dessa frente fria trará uma queda acentuada nas temperaturas, mais evidente a partir de sexta-feira (9).
Entre quinta-feira (8) e sábado (10), as temperaturas mínimas devem cair para valores entre 6°C e 12°C, podendo chegar a 4°C em algumas áreas da região sul. As condições mais frias serão acompanhadas por um aumento na umidade e chuvas significativas, especialmente nas regiões sul e pantaneira.
Essa mudança climática exigirá atenção da população, especialmente em relação à saúde e ao risco de incêndios, que pode aumentar com a transição entre o tempo seco e a chegada das chuvas.