Feira de Ciências reúne 270 alunos e promove inovação e aprendizado em Campo Grande

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Nesta sexta-feira (29), o Armazém Cultural, em Campo Grande, é palco da 3ª Feira de Ciências, Inovação e Tecnologia (Fecit) da Rede Municipal de Ensino (Reme). O evento conta com 30 escolas participantes, envolvendo 270 alunos expositores e mais de 100 professores orientadores.

Divididos em quatro categorias, os trabalhos vão da Educação Infantil ao Ensino Fundamental, e estão sendo avaliados por especialistas de universidades parceiras e técnicos da Secretaria Municipal de Educação (SEMED). Entre os projetos expostos estão estudos sobre metamorfose de borboletas, consciência racial e criação de terrários.

Destaques dos projetos

Na Escola Municipal Iracema Maria Vicente, crianças da Educação Infantil acompanharam o ciclo de vida da borboleta do maracujazeiro. A professora Ana Paula Pontes destacou que o projeto envolveu Ciências e Matemática, utilizando jogos para ensinar sequência numérica. “As crianças acompanharam desde a coleta do ovo até o nascimento da borboleta”, explicou.

Outro trabalho inovador veio da Escola Desembargador Carlos Garcia de Queiroz, onde alunos do 3º ano criaram um terrário. “É como um planeta dentro de um vidro, reproduzindo o ciclo natural sem interferência humana”, disse a professora Rita de Cássia Vilela.

Já a Escola Professor Licurgo de Oliveira Bastos apresentou um projeto de letramento racial. A professora Letícia Araújo trabalhou com os alunos para analisar livros didáticos e combater o racismo nas escolas. “O trabalho não ficou apenas na pesquisa, mas também promoveu a conscientização”, afirmou.

Participação e motivação

Além de aprenderem, os alunos se sentiram inspirados. “Gostei de aprender sobre as borboletas e o casulo”, contou Jade Reis Batista, de 5 anos. Já Isabele Feitosa, de 9 anos, disse que o terrário ensinou sobre o ciclo da água e dos insetos.

Para os pais, o evento foi um incentivo. Érika Jordanno, mãe de Enzo, ressaltou o impacto positivo. “Meu filho ficou muito motivado a estudar e a feira está linda”. Já Lauany Gomes, mãe de Antony, elogiou a iniciativa. “É uma oportunidade de crescimento e aprendizado.”

A importância da Fecit

O coordenador Rafael Bartimann destacou que a feira trabalha a formação integral dos alunos, unindo teoria e prática. O secretário municipal de Educação, Lucas Bitencourt, ressaltou a importância de antecipar conceitos de iniciação científica aos alunos. “Isso os prepara para o Ensino Superior com uma bagagem maior”, afirmou.

A Fecit segue como um espaço de aprendizado, integração e inovação, conectando ciência e prática na educação pública de Campo Grande.