A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), está sendo acusada de não cumprir determinações judiciais, especialmente aquelas que envolvem a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande). Essa situação gerou discussão na Câmara de Vereadores de Campo Grande, nesta terça-feira (18).
O Vereador André Luis (PRD) defendeu a prisão da prefeita devido ao não cumprimento de liminares ou ordens judiciais, como o fornecimento de alimentação especial para pessoas com necessidades especiais. Além disso, há reclamações sobre o não fornecimento de fraldas para famílias que precisam por questões de saúde.
Famílias afetadas foram à Câmara de Vereadores para pressionar os representantes a tomarem medidas contra o que eles consideram um descaso por parte da chefe do executivo. Uma parlamentar mencionou que há mães sendo forçadas a vender bens pessoais para custear as necessidades especiais, como alimentação adequada. A prefeita foi duramente criticada por essa situação.
A prefeita Adriane Lopes está presente na Câmara e deve ouvir muito sobre essa situação.
Em resposta às acusações, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande informou que existem processos em andamento para a aquisição de fraldas e fórmulas infantis, mas destacou que o fornecimento desses insumos não é uma obrigação do Sistema Único de Saúde (SUS) e depende de decisões judiciais específicas. A prefeitura solicitou informações detalhadas para poder oferecer assistência adequada aos pacientes mencionados.
(*) Matéria editada às 18h06 para inclusão de posicionamento da Sesau.