
Foram mais de 600 mil vítimas espalhadas pelo Brasil que perderam suas vidas para o Covid-19 e vão deixar muita saudade. Em respeito à memória dos que se foram o Nova Lima News buscou o testemunho de alguns moradores para prestar uma singela homenagem a todos (as) as pessoas que deixaram um legado para seus filhos, netos, sobrinhos, tios, amigos e etc.
“O que eu mais sinto e a falta de poder abraça-la e beija-la. Ou tomar um cafezinho com ela, como eu fazia todos os dias. E quando fala em café, eu sinto até o cheirinho do café que minha vó fazia. Meu Deus, é muito complicado”, conta Rosemeire sobre a morte repentina de sua avó.
Para Idiane Souza que perdeu a avó e o padrasto restou apenas o desabafo: “Comemoramos o aniversário da minha avó no dia 5 e no dia 6 ela foi internada. Ela entrou naquele hospital andando, ficou entubada uma semana e não resistiu. E logo depois perdi meu padrasto, o homem que me criou e até hoje lamentamos por não termos nos despedido de uma forma digna, tivemos que dizer adeus com o caixão lacrado.”
Ao Nova Lima.News, Sirley da Silva Souza conta que quando perdeu sua avó, sua mãe havia sido internada um dia depois, por esse motivo tiveram que manter o luto em silencio por 4 dias e só depois arrumaram forças para contar para sua mãe sobre a perda da avó. “Nos últimos dias minha avó estava muito diferente, estava mais presente em nossas vidas, foi tudo muito rápido, não houve despedida. Nossa última lembrança é dela no seu aniversário, muito triste lembrar”, lamenta emocionada.
Para Eliane Alves hoje é um dia muito triste, “Perdi meu amor …um grande parceiro”, diz emocionada sobre a morte do esposo Tony Passos.
Entre a grande ausência que a morte por covid-19 trouxe às centenas de famílias que perderam um ente querido, a saudade é a que fica, saudade de alguém que amamos, resta agora convivermos com as boas memorias, e prosseguir com fé e esperança de dias melhores.
Por: Alzira Gavilan
Editado por: Gildo de Souza