Em busca da inclusão: Vereador Carlão reforça demanda por Assistentes Inclusivos nas escolas da Capital

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Foto ilustrativa - reprodução PMCG

Para pressionar o Executivo Municipal a encontrar uma solução definitiva para a falta de Assistentes Educacionais Inclusivos (AEI) e Professores de Apoio Pedagógico Especializado (APE) nas escolas da Rede Municipal de Campo Grande, o vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), presidente da Câmara, declarou que a Casa se recusará a votar em projetos propostos pelo Executivo até que a situação seja resolvida. Essa declaração foi feita durante o discurso da vice-presidente da Associação de Pais Responsáveis ​​Organizados pelas Pessoas com Deficiência e Transtorno do Espectro Autista (Prodtea), Naína Dibo, durante uma sessão realizada na quinta-feira (25).

“Se as promessas feitas pela prefeita e pelo secretário na terça-feira não foram interrompidas integralmente e se as crianças continuarem sem aulas, tomaremos essa medida enérgica para garantir que elas não prevaleçam sem assistentes e professores inclusivos. A Câmara e todos os seus 29 vereadores apoiam plenamente a causa das crianças que passaram de atendimento especial e inclusivo”, afirmou Carlão.

Vereador Carlão – Foto: assessoria de imprensa

Uma representante da Associação informou aos vereadores que tinha más notícias, ressaltando que mais de 30 crianças estavam atualmente sem aula.

“Nossos alunos não estão freqüentando as escolas. Muitas crianças foram para a escola, mas não encontraram os professores de apoio e a direção não foi comemorada. Foram convocados 89 professores, mas eles ainda não foram designados. Queremos que essas crianças voltem para as salas de aula, pois a escola é o principal ponto de apoio para essas famílias. Essas crianças precisam ter oportunidades de desenvolvimento”, afirmou.

Segundo ela, existem muitas crianças devidamente matriculadas na Rede Municipal de Ensino, mas sem nenhum profissional de apoio, sem adaptação de conteúdo adequado e sem a acessibilidade necessária para o processo de ensino-aprendizagem, o que tem causado sofrimento emocional. Também foi relatado que houve uma substituição repentina dos profissionais de apoio que atendiam as crianças com necessidades especiais na Rede Municipal de Ensino.