
Foram julgados casos de grande repercussão como o “Caso Sophia”, onde a mãe e o padrasto foram condenados pela morte e abuso da criança.
O Tribunal do Júri de Campo Grande finalizou 122 sessões de julgamento em 2024, abrangendo exclusivamente crimes dolosos contra a vida, como homicídios consumados e tentados. Essa modalidade de julgamento, estabelecida no Brasil desde 1822, é constitucionalmente garantida e destinada a crimes que atentam contra a vida humana.
Entre os processos de maior repercussão, destacam-se:
- Caso Sophia: A mãe e o padrasto da vítima, de 2 anos, foram sentenciados a 52 anos de reclusão pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado e abuso sexual.
- Caso Playboy da Mansão: Resultante da Operação Omertà, o empresário Jamil Name Filho e o ex-guarda civil Marcelo Rios foram condenados por homicídio qualificado pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, conhecido como “Playboy da Mansão”. O julgamento foi presidido pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, e teve duração de quatro dias.
Além desses casos emblemáticos, houve julgamentos relacionados a feminicídios, reforçando o papel das varas especializadas no enfrentamento aos crimes contra a vida. Em Campo Grande, esses casos são conduzidos pelas seguintes unidades jurisdicionais:
- 1ª Vara do Tribunal do Júri: Sob a presidência do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida.
- 2ª Vara do Tribunal do Júri: Presidida pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos.
Conforme dados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), as atividades do júri serão retomadas em 2025. A 1ª Vara reiniciará suas sessões em 21 de janeiro, com quatro audiências agendadas para o mês e oito para fevereiro. Já a 2ª Vara do Tribunal do Júri retomará os julgamentos em 5 de fevereiro.
(*) Com informações do TJMS