Disputa ao Senado em MS em 2026 promete ser acirrada, aponta pesquisa

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Divulgação

Com duas cadeiras no Senado em disputa nas eleições de 2026, o cenário político em Mato Grosso do Sul começa a se delinear de forma competitiva. De acordo com levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) aparece na liderança com 38,3% das intenções de voto.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), vem logo atrás com 29,2%, em uma disputa direta com a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), que registra 26,8% — caracterizando um empate técnico entre as duas.

O ex-senador Nelsinho Trad (PSD) também figura entre os principais nomes, com 23,8% das intenções de voto, consolidando-se como um dos concorrentes mais competitivos. A pesquisa permitiu que os eleitores escolhessem até dois nomes, refletindo a dinâmica do pleito de 2026, que também terá duas vagas abertas.

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Outros nomes aparecem com menor destaque, como a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (12,1%), a senadora Soraya Thronicke (7,7%), o deputado federal Vander Loubet (7,4%) e o deputado estadual Gerson Claro (3,6%).

O levantamento revela um quadro de disputa pulverizada, com várias lideranças tradicionais na corrida e sem um domínio absoluto. Ainda há espaço considerável para crescimento entre os indecisos (4,5%) e eleitores que pretendem votar em branco ou anular (11,9%).

Na pesquisa espontânea, em que os entrevistados citam nomes livremente, o nível de definição ainda é muito baixo: 81,1% disseram não saber em quem votar. A ex-ministra Tereza Cristina foi a mais lembrada nesse cenário, com 2,9%, seguida por Azambuja, com 2,3%.

O levantamento indica que a corrida ao Senado em Mato Grosso do Sul tende a ser uma das mais competitivas do país, com diversas figuras experientes e conhecidas do eleitorado disputando cada voto até o fim.