
Com o início do ano letivo nas escolas públicas e particulares de Mato Grosso do Sul nas próximas semanas, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS) faz um alerta sobre a necessidade de atenção redobrada no transporte de crianças. O aumento da circulação de veículos e pedestres costuma ser acompanhado por um maior número de infrações, como fila dupla, estacionamento irregular e transporte inadequado de crianças.
Regras para transporte seguro
De acordo com o Detran-MS, é fundamental que os pais sigam as normas de segurança no transporte de crianças em veículos:
- Até 1 ano de idade: usar o bebê-conforto fixado no banco traseiro, de costas para o motorista.
- De 1 a 4 anos: utilizar cadeirinha, fixada no banco traseiro e virada de frente para o motorista.
- De 4 a 7 anos e meio: assento de elevação, permitindo o uso adequado do cinto de três pontos sobre o peito e quadris.
- De 7 anos e meio a 10 anos: uso do cinto de segurança de três pontos, no banco traseiro, posicionado corretamente no peito e quadris da criança.
O órgão também reforça que é proibido estacionar em fila dupla nas proximidades das escolas, pois isso coloca em risco a segurança das crianças e prejudica o fluxo do trânsito.
Cuidados no transporte por motocicleta
No caso de motocicletas, o capacete deve ser ajustado ao tamanho da criança, devidamente afivelado e com a viseira fechada. A idade mínima para transportar crianças em motocicletas é de 10 anos, e elas devem ter altura suficiente para alcançar os pedais. “Nada de transportar crianças como sanduíche, entre dois adultos. O risco é muito alto”, alerta Lidiana Freitas, tecnóloga em Educação para o Trânsito do Detran-MS.
Orientações para pedestres e condutores
Para crianças que vão à escola a pé ou de ônibus, os pais devem verificar a segurança do trajeto e instruir os pequenos a utilizarem as calçadas e atravessarem sempre na faixa de pedestres. Já os condutores precisam estar atentos à circulação de crianças e redobrar os cuidados em áreas escolares.
“O trânsito é um espaço de todos, inclusive das crianças, por isso temos que ser cuidadosos”, enfatiza Lidiana Freitas.