Defesa quer anular julgamento do caso Léo e diz que Maquito é inocente

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Maxsuel Bruno da Silva, o "Maquito", está foragido

A advogada Elisangela Ventura da Cruz, que atuou na defesa de Maxsuel Bruno da Silva, conhecido como “Maquito”, confirmou que vai recorrer da condenação imposta pela Justiça. 

Maxsuel foi sentenciado a 16 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato de Leonardo Gomes Lescano, de 23 anos, ocorrido em junho de 2020, no bairro Nova Lima, em Campo Grande. A vítima foi morta e teve o corpo escondido dentro de uma fossa.

Mesmo foragido, Maxsuel acompanhou parte do julgamento por videoconferência. Ele tem mandado de prisão em aberto e foi condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A decisão foi assinada pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Ao jornal Nova Lima News, a advogada disse, “Entendemos que foi feito um excelente trabalho por parte da defesa, respeitamos a sentença e julgamento, porém, vamos recorrer da mesma.”

Sobre a possibilidade de apresentar o cliente à Justiça, ela declarou, “A defesa está analisando essa possibilidade, porém não está dentro dos nossos planos.”

Ainda segundo Elisangela, a defesa tem convicção da inocência de Maxsuel.
“Com a possibilidade de um novo júri, o que vai ser buscado através do recurso, teremos uma nova possibilidade de demonstrar nossa tese defensiva”, afirmou.

O recurso deverá ser apresentado ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). A defesa de Maxsuel também conta com o apoio do advogado Cairo Frazão.

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