
O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito no último sábado, 1º de fevereiro de 2025, presidente do Senado Federal para um mandato de dois anos, recebendo 73 dos 81 votos possíveis. A sessão preparatória teve início pouco após as 10h e contou com a retirada das candidaturas dos senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) durante os discursos iniciais. Os concorrentes que permaneceram na disputa foram os senadores Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE), cada um obtendo 4 votos.
Em seu discurso, Alcolumbre destacou seu compromisso com o diálogo e a construção coletiva:
“Vocês me conhecem, sabem do meu compromisso verdadeiro com essa instituição e com o Brasil. Acima de tudo, com a população que confia em cada um de nós para representar os seus sonhos e as suas esperanças. Para mim, governar é ouvir e liderar é servir. É disso que o nosso país precisa agora. Uma liderança que una e não que divida.”
Os outros candidatos também apresentaram suas visões. Marcos Pontes enfatizou a necessidade de mudanças no país, afirmando que o povo está aflito e clamando por ações concretas. Eduardo Girão, por sua vez, propôs restaurar a imagem do Senado, criticando a suposta passividade da Casa diante de questões como a censura e o desequilíbrio entre os poderes.
A eleição de Alcolumbre é vista como uma promessa de independência em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tanto Alcolumbre quanto o recém-eleito presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, comprometeram-se a manter a autonomia do Congresso durante seus mandatos.