Foi protocolado nesta segunda-feira (19), na Câmara Municipal de Campo Grande, o requerimento para a criação da CPI do Transporte Coletivo, proposta pelo vereador Júnior Coringa (PSD). O pedido recebeu 11 assinaturas.
A CPI investigou o reiterado descumprimento de cláusulas contratuais por parte da concessão Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo na capital. Além disso, a comissão vai apurar as ações da prefeitura para garantir o cumprimento do contrato e os motivos do descumprimento do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG TC/2947/2020), que trata do equilíbrio econômico-financeiro da concessão. Outro foco da investigação será uma mudança na estrutura do consórcio, originalmente formada por quatro empresas, que passou por fusões e outras alterações jurídicas.
Para a vereadora Luiza, a CPI representa um passo importante para a população, que enfrenta há anos um serviço precário e um sistema de transporte em colapso. “Quando esse contrato foi firmado, em 2012, o transporte coletivo atendeu cerca de 260 mil passageiros por dia. Hoje, esse número não chega a 105 mil. Isso demonstra que o sistema é inoperante, quase inexistente, e prejudica toda a cidade”, destacou o parlamentar.
Além de Luiza e do autor da proposta, aprovaram a exigência dos vereadores Ana Portela (PL), André Salineiro (PL), Fábio Rocha (União Brasil), Flavio Cabo Almi (PSDB), Jean Ferreira (PT), Marco (PT), Maicon Nogueira (PP), Rafael Tavares (PL) e Ronilço Guerreiro (Podemos).
*Assessoria de imprensa