Coronel David alerta sobre perseguição a opositores e diz que Eduardo Bolsonaro está no “novo campo de batalha”

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Deputado Cel. Davi - Foto: Foto: Pedro Ernesto

O deputado estadual Coronel David (PL) fez um forte pronunciamento sobre a atual conjuntura política do Brasil, destacando o que considera uma perseguição sistemática contra opositores do governo. A declaração veio após a decisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar do cargo e se mudar temporariamente para os Estados Unidos.

Para Coronel David, a narrativa de que Eduardo fugiu do país não passa de uma armadilha política. Segundo ele, o parlamentar sempre esteve na linha de frente contra a censura e abusos do Judiciário, enfrentando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e buscando articulações internacionais contra regimes autoritários. “Agora querem que acreditemos que ele simplesmente fugiu? Ou será que ele apenas enxergou a armadilha antes que fosse tarde demais?”, questionou.

O deputado estadual ressaltou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) só passou a se manifestar sobre o caso após Eduardo Bolsonaro indicar que permaneceria nos EUA, o que, segundo David, reforça suspeitas de um cerco político. Além disso, destacou que o próprio assessor do ministro Alexandre de Moraes teria mencionado a intenção de “pegá-lo a qualquer custo”.

Eduardo Bolsonaro estava cotado para assumir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, uma posição estratégica diante da atual conjuntura política. No entanto, Coronel David argumenta que, no Brasil, sua atuação seria inviabilizada por processos judiciais e perseguições. Nos Estados Unidos, ele mantém liberdade para denunciar internacionalmente o que considera um abuso de poder.

“A saída de Eduardo não é uma derrota, mas sim um novo campo de batalha”, afirmou Coronel David, destacando que, muitas vezes, um opositor livre fora do país pode ter mais impacto do que alguém silenciado dentro dele. O deputado ainda prestou solidariedade a Eduardo e reforçou a crença de que a justiça será restabelecida. “Seu retorno ao Brasil será celebrado como um símbolo de resistência e coragem”, concluiu.