É uma afronta! O Consórcio Guaicurus vai deixar de pagar R$ 31.719.283,78 em impostos nos próximos três anos. E sabe o que esse dinheiro poderia ter feito? Transformado a infraestrutura de bairros como o Jardim Colúmbia, um dos mais antigos de Campo Grande, que ainda vive na era do barro e da lama. O valor que será “desperdiçado” poderia ter sido usado para asfaltar 39 quilômetros de ruas urbanas ou 21 quilômetros de rodovias. Fonte: https://cltlivre.com.br/blog/telha/quanto-custa-o-quilometro-de-asfalto.html?utm_source=chatgpt.com.
Mas o que vemos é uma cidade que se arrasta, com vias malcuidadas e, em alguns casos, totalmente abandonadas. Enquanto isso, a população de Campo Grande continua refém de um transporte público de péssima qualidade: ônibus velhos, sem ar-condicionado, superlotados e sem qualquer sinal de melhoria. E por quê? Porque os milhões que deveriam ser investidos na infraestrutura estão sendo jogados fora, beneficiando uma empresa privada, que não tem compromisso com a qualidade, mas com seus próprios lucros.
O que é mais revoltante é o fato de que, além de deixar de pagar esses impostos, o Consórcio Guaicurus acaba de conseguir, judicialmente, um aumento na tarifa de ônibus. Sim, a passagem vai subir, enquanto o serviço continua péssimo. A empresa já lucra absurdos com o dinheiro público, e agora quer mais! O pior é que quem paga essa conta é você, contribuinte, que é forçado a engolir um serviço horrível por um preço cada vez mais alto.
A Prefeitura de Campo Grande, por sua vez, parece estar completamente alheia a essa situação. Ela repassa milhões ao Consórcio Guaicurus, mas não exige firmemente melhorias no transporte. A Prefeitura, ao que aparenta, se contenta em alimentar esse “monstro”, que está sugando o dinheiro dos cidadãos sem entregar nada em troca.
Já está mais do que na hora da população acordar e cobrar, com urgência, uma solução para essa tragédia. O Consórcio Guaicurus não pode continuar fazendo o que bem entende, com a anuência de políticos e gestores.
A cidade precisa de ações concretas, e os recursos públicos precisam ser usados de forma transparente e em benefício da população, e não para enriquecer ainda mais os empresários do transporte.
