
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou uma nota no último dia 30 de dezembro alertando sobre a falta de vacinas em postos de saúde de diversas cidades do Brasil. A entidade manifestou preocupação com a gestão do Ministério da Saúde, que, segundo o CFM, falha na compra e distribuição de imunizantes.
Dados Preocupantes
De acordo com levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), 65,8% das cidades pesquisadas enfrentam escassez de vacinas, índice que vem crescendo desde setembro, quando era de 64,7%.
Os imunizantes mais afetados são:
- Varicela: em falta em 52,4% dos municípios pesquisados.
- Covid-19: ausente em 25,4% das cidades.
- DTP (difteria, tétano e coqueluche): indisponível em 18%.
- Meningocócica C: falta em 12,9%.
- Tetraviral: indisponível em 11,6%.
- Febre amarela: ausente em 9,7%.
O CFM destacou que a falta de vacinas compromete a saúde pública e a segurança da população, exigindo medidas imediatas para resolver a situação.
Posição do CFM
Na nota, o conselho criticou o Ministério da Saúde, que havia prometido solucionar o problema até o final de 2024. Segundo o CFM, o cenário se agravou, representando um retrocesso inaceitável no controle de doenças.
– Medidas concretas são indispensáveis para garantir o acesso igualitário às vacinas em todo o país, afirmou a entidade.
O conselho relembrou seu compromisso com a imunização por meio do Pacto pela Consciência Vacinal, firmado em 2023, e destacou que a vacinação é essencial para evitar crises sanitárias de grandes proporções.
Cobrança ao Governo
O CFM classificou 2024 como um “marco negativo” e enfatizou que a situação não pode se repetir em 2025. A autarquia garantiu que continuará vigilante e cobrou ações imediatas para assegurar o direito à saúde da população.
– Vacinas salvam vidas, e é inadiável que o governo priorize a solução dessa grave falha, concluiu o conselho.
Com informações Pleno.News