A prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência em saúde pública no município devido às elevadas taxas de ocupação de leitos de urgência e emergência, enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatal e pediátrica. A medida foi oficializada pelo decreto n. 15.922, assinado pela prefeita Adriane Lopes (PP), e será válida por 90 dias, prorrogáveis.
A causa da emergência é o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de etiologia viral, que tem afetado principalmente crianças e bebês. Com as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde) lotadas, a prefeitura decidiu adotar medidas administrativas necessárias para atender à situação emergencial, sempre observando a legislação em vigor.
A Secretaria de Saúde do Município de Campo Grande será responsável pela articulação das ações e serviços públicos de saúde voltados à contenção da emergência. Ela também instituirá diretrizes gerais para a execução das medidas necessárias e poderá expedir normas complementares.
O decreto entrou em vigor na data de sua publicação no diário oficial, ontem, em edição extra.